Aprendendo inglês com vídeos é uma série de posts em que traremos para vocês vídeos acompanhados de transcrições e traduções, pois este é um material de altíssima qualidade para qualquer estudante de inglês. A grande maioria dos vídeos virão do YouTube, assim como forma de retribuir aos criadores dos vídeos incríveis que vamos usar, pedimos que você sempre dê o seu “Gostei” no vídeo (ao clicar para reproduzir o vídeo você verá a opção “gostei” no próprio vídeo)
What Does Your Accent Say About You? (Transcrição)
1 – Whether you say ‘Tomato’ or ‘Tomato’, it’s clear that your accent is a defining feature of who you are. Everyone has an accent. Heck, even goats have regional ways of saying ‘bahhhh’. But what’s the science behind language acquisition and does your accent say something about you?
2 – In an American survey, 47% of adults found British accents to be sophisticated whilst 51% thought New York accents were rude. Southern accents were considered nice but possibly uneducated whilst New England accents were considered intelligent. But it turns out that humans have a bias towards others who sound like them or who have the same accent.
3 – Of course, it’s important to distinguish between a native language accent and an additional language accent. English native language accents depend on factors such as geographic location and socio-economic status. For example, a cockney accent of the working-class London is remarkably different than the Queen’s received¹ pronunciation.
4 – However, when it comes to non-native language accents, things are more complicated. If you decided to move to Spain and learn Spanish as an English speaker, you will always speak with an English accent, even if you remain there for decades. After the age of 12, the length of residence has almost no effect on your accent. Studies pinpoint the ideal age as 6 years old with diminishing ability from that point forward.
5 – Interestingly, some stroke patients wake up with an accent completely different to their original voice. This condition is known as the foreign accent syndrome and results from damage to the insular region of the brain, which is responsible for language processing.
6 – One integral aspect of language is the phonemes. Phonemes are the different sound units we use to make up words, some of which are unique to different languages. For example, the phonemes with ‘th’, TH and TH, as in words like ‘the’ and ‘thing’ do not exist in German, making it difficult for German speakers to pronounce these words properly. Conversely, there are many phonemes in other languages that as English speakers, we cannot pronounce or even hear properly.
7 – In a groundbreaking study, 32 American and 32 Japanese 6-month old babies listened to a recording play ‘la la la’ repeatedly. When the recording switched to ‘la la ra’ a toy to the side would light up and play a musical tune. The babies were primed to understand that recognizing the difference between ‘la’ and ‘ra’ led to an audiovisual reward and both the American and Japanese six-month old babies were able to tell the difference and anticipate the toy reward when necessary.
8 – But ‘la’ and ‘ra’ are phonemes that do not exist in the Japanese language. When the study was replicated with 10-12 month old babies, the Japanese babies could not tell the difference between these uniquely English phonemes, showing that a critical period for recognizing phonemes and brain development is at merely 6 months old.
9 – If you try and learn a language, regardless of your age, synaptic connections are made which ultimately create a denser grey matter and stronger white matter networks. In fact, those who grow up in bilingual households are consistently more sensitive to subtle language differences, compared to their monolingual counterparts.
10 – Brain scans have shown that bilingual babies have stronger brain responses in their orbital and prefrontal cortices which are areas linked to focus and problem solving abilities. But have you ever wondered why so many people hate the sound of their own voice? We break down the science and challenge some people to come to terms with their own voice in our new ASAP Thought video. Check it out with the link in the description and subscribe for more weekly science videos.
O Que o Seu Sotaque Diz Sobre Você? (Tradução)
1 – Quer você diga “Tomate” ou “Tomate”, é claro que o seu sotaque é um traço determinante de que você é. Todo mundo tem um sotaque. Poxa, até cabras tem maneiras regionais de dizer “bahhhh”. Mas qual é a ciência por trás da aquisição de linguagem e o seu sotaque diz algo sobre você?
2 – Em uma pesquisa Americana, 47% dos adultos acharam o sotaque Britânico sofisticado, enquanto 51% acharam que o sotaque de Nova Iorque era rude. Sotaques do sul foram considerados legais, mas possivelmente incultos, enquanto sotaques de New England foram considerados inteligentes. Mas acontece que os humanos têm uma tendência em direção aqueles que soam como eles ou que tem o mesmo sotaque.
3 – Claro, é importante distinguir entre um sotaque de língua nativa e um sotaque de uma língua adicional. Sotaques de língua inglesa nativos dependem de fatores como localização geográfica e status socioeconômico. Por exemplo, um sotaque cockney da classe trabalhadora de Londres é notavelmente diferente do inglês Oxford do Queen.
4 – No entanto, quando se trata de sotaques de língua não nativa, as coisas são mais complicadas. Se você decidisse mudar para a Espanha e aprender Espanhol como um falante de inglês, você vai sempre falar com um sotaque Inglês, ainda que você permaneça lá por décadas. Após a idade de 12 anos, a duração da estadia não tem quase nenhum efeito em seu sotaque. Estudos apontam a idade ideal como 6 anos, com habilidade decrescente daquele ponto em diante.
5 – Curiosamente, alguns pacientes com AVC acordam com um sotaque completamente diferente da sua voz original. Esse quadro é conhecido como “síndrome do sotaque estrangeiro” e resulta de um dano à região insular do cérebro, que é responsável pelo processamento de linguagem.
6 – Um aspecto integral da língua são os fonemas. Fonemas são as diferentes unidades de som que usamos para formar palavras, algumas das quais são únicas para diferentes línguas. Por exemplo, os fonemas com “th”, TH e TH, como em palavras como “the” e “thing” não existem em Alemão, tornando difícil para falantes de Alemão pronunciarem essas palavras adequadamente. Por outro lado, existem muitos fonemas em outras línguas que, como falantes de inglês, nós não conseguimos pronunciar ou até ouvir propriamente. Por outro lado, existem muitos fonemas em outras línguas que como falantes de inglês, não conseguimos pronunciar ou até mesmo ouvir corretamente.
7 – Em um estudo revolucionário, 32 bebês americanos e 32 japoneses com 6 meses de idade ouviram uma gravação dizer “la la la” repetidamente. Quando a gravação mudou para “la la ra”, um brinquedo ao lado acendia e tocava uma música. Os bebês foram preparados para entender que reconhecer a diferença entre “la” e “ra” levava a uma recompensa audiovisual e os bebês de seis anos de idade, tanto Japoneses como Americanos foram capazes de notar a diferença e antecipar a recompensa do brinquedo, quando necessário.
8 – Mas “la” e “ra” são fonemas que não existem na língua Japonesa. Quando o estudo foi replicado com bebês de 10 a 12 meses de idade, os bebês japoneses não conseguiram notar a diferença entre estes fonemas exclusivamente do Inglês, mostrando um período crítico para reconhecer fonemas e desenvolvimento do cérebro é aos meros 6 meses de idade.
9 – Se você tentar aprender uma língua, não obstante sua idade, conexões sinápticas são criadas que ultimamente criam uma massa cinzenta mais densa e redes de matéria branca mais fortes. De fato, aqueles que crescem em residências bilíngues são consistentemente mais sensitivos a diferenças de linguagem sutis, comparados a seus equivalente monolíngues.
10 – Escaneamentos cerebrais mostraram que bebês bilíngues tem respostas cerebrais mais fortes em seus córtices orbital e pré-frontal, que são áreas ligadas ao foco e a habilidade de resolver problemas. Mas você já se perguntou por que tantas pessoas odeiam o som de sua própria voz? Nós desvendamos a ciência e desafiamos algumas pessoas para fazerem as pazes com sua própria voz em nosso novo vídeo do ASAP Thought. Confira com o link na descrição e inscreva-se para mais vídeos semanais de ciência.
GLOSSÁRIO DE ESTUDOS
1 . “Inglês Oxford”, “Inglês da BBC”, “R.P.” ou “received pronunciation” são termos que designam a forma padrão da pronúncia do inglês britânico.
Espero que vocês tenham gostado do vídeo de hoje e da transcrição/tradução! Como sempre, não deixem de visitar o vídeo no Youtube e dar o seu “gostei”, pois assim vocês estão ajudando o trabalho dos criadores desses vídeos incríveis! Link para o vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=GG3X4GZ4FHQ Abração e bons estudos a todos vocês!