Aprendendo inglês com vídeos é uma série de posts em que traremos para vocês vídeos acompanhados de transcrições e traduções, poiseste é um material de altíssima qualidade para qualquer estudante de inglês. A grande maioria dos vídeos virão do YouTube, assim como forma de retribuir aos criadores dos vídeos incríveis que vamos usar, pedimos que você sempre dê o seu “Gostei” no vídeo (ao clicar para reproduzir o vídeo você verá a opção “gostei” no próprio vídeo).
How To Make a Mummy (Transcrição)
Death and taxes are famously inevitable, but what about decomposition? As anyone who’s seen a mummy knows, ancient Egyptians went to a lot of trouble to evade decomposition.
So, how successful were they? Living cells constantly renew themselves. Specialized enzymes decompose old structures, and the raw materials are used to build new ones.
But what happens when someone dies? Their dead cells are no longer able to renew themselves, but the enzymes keep breaking everything down.
So anyone looking to preserve a body needed to get ahead of those enzymes before the tissues began to rot. Neurons die quickly, so brains were a lost cause to Ancient Egyptian mummifiers, which is why, according to Greek historian Herodotus, they started the process by hammering a spike into the skull, mashing up the brain, flushing it out the nose and pouring tree resins into the skull to prevent further decomposition.
Brains may decay first, but decaying guts are much worse. The liver, stomach and intestines contain digestive enzymes and bacteria, which, upon death, start eating the corpse from the inside.
So the priests removed the lungs and abdominal organs first. It was difficult to remove the lungs without damaging the heart, but because the heart was believed to be the seat of the soul, they treated it with special care.
They placed the visceral organs in jars filled with a naturally occurring salt called natron. Like any salt, natron can prevent decay by killing bacteria and preventing the body’s natural digestive enzymes from working.
But natron isn’t just any salt. It’s mainly a mixture of two alkaline salts, soda ash and baking soda. Alkaline salts are especially deadly to bacteria. And they can turn fatty membranes into a hard, soapy substance, thereby maintaining the corpse’s structure.
After dealing with the internal organs, the priest stuffed the body cavity with sacks of more natron and washed it clean to disinfect the skin.
Then, the corpse was set in a bed of still more natron for about 35 days to preserve its outer flesh. By the time of its removal, the alkaline salts had sucked the fluid from the body and formed hard brown clumps.
The corpse wasn’t putrid, but it didn’t exactly smell good, either. So, priests poured tree resin over the body to seal it, massaged it with a waxy mixture that included cedar oil, and then wrapped it in linen.
Finally, they placed the mummy in a series of nested coffins and sometimes even a stone sarcophagus. So how successful were the ancient Egyptians at evading decay?
On one hand, mummies are definitely not intact human bodies. Their brains have been mashed up and flushed out, their organs have been removed and salted like salami, and about half of their remaining body mass has been drained away.
Still, what remains is amazingly well-preserved. Even after thousands of years, scientists can perform autopsies on mummies to determine their causes of death, and possibly even isolate DNA samples.
This has given us new information. For example, it seems that air pollution was a serious problem in ancient Egypt, probably because of indoor fires used to bake bread.
Cardiovascular disease was also common, as was tuberculosis. So ancient Egyptians were somewhat successful at evading decay. Still, like death, taxes are inevitable. When some mummies were transported, they were taxed as salted fish.
Como Fazer Uma Múmia (Tradução)
A morte e os impostos são famosos por serem inevitáveis, mas e a decomposição? Como qualquer um que já viu uma múmia sabe, os antigos egípcios tinham muito trabalho para evitar a decomposição.
Mas eles conseguiram? Células vivas constantemente se renovam. Enzimas especializadas decompõem estruturas antigas e as matérias-primas são usadas para criar novas.
Mas o que acontece quando alguém morre? Suas células mortas não são mais capazes de se renovar, mas as enzimas continuam decompondo tudo.
Então, alguém procurando preservar um corpo, precisava se antecipar a essas enzimas antes que os tecidos começassem a apodrecer. Os neurônios morrem rapidamente. Assim, o cérebro era uma causa perdida para os mumificadores do Antigo Egito, razão pela qual, de acordo com Heródoto, historiador grego, eles davam início ao processo martelando um prego no crânio, diluindo o cérebro, drenando-o pelo nariz e colocando resinas vegetais dentro do crânio para evitar futura decomposição.
O cérebro pode se decompor primeiro, mas decompor entranhas é muito pior. O fígado, o estômago e os intestinos contêm enzimas digestivas e bactérias que, após a morte, começam a devorar o corpo de dentro para fora.
Assim, os sacerdotes removiam os pulmões e órgãos abdominais primeiro. Era difícil remover os pulmões sem danificar o coração, mas, por este ser considerado o esconderijo da alma, eles o tratavam de forma especial.
Colocavam as vísceras em jarros cheios de um sal natural chamado natrão. Como qualquer sal, o natrão evita a decomposição, pois mata bactérias e impede as enzimas digestivas naturais do corpo de funcionarem.
Mas o natrão não é um sal comum. É principalmente uma mistura de dois sais alcalinos: o carbonato de sódio e o bicarbonato de sódio. Os sais alcalinos são mortais para as bactérias e conseguem transformar membranas gordurosas numa substância dura e saponácea, preservando assim a estrutura do corpo.
Após cuidar dos órgãos internos, o sacerdote enchia a cavidade corporal com sacos de natrão e lavavam o corpo para desinfetar a pele.
Depois, o corpo era deitado em uma cama com ainda mais natrão durante cerca de 35 dias, para preservar a parte externa da pele. Quando o corpo era removido, os sais alcalinos haviam sugado os fluidos corporais e formando massas marrons endurecidas.
O corpo não havia apodrecido, mas também não cheirava muito bem. Então, os sacerdotes derramavam resina vegetal sobre o corpo para selá-lo, massageavam-no com uma mistura cerosa que continha óleo de cedro e depois o envolviam em linho.
Por fim, eles colocavam a múmia em uma série de caixões aninhados e, às vezes, até num sarcófago de pedra. Então, quão bem sucedidos eram os antigos egípcios em evitar a decomposição?
Por um lado, as múmias definitivamente não são corpos humanos intactos. Os cérebros foram diluídos e sugados para fora, os órgãos foram removidos e salgados como salame e cerca de metade do que restou dos corpos foi drenada.
Mesmo assim, o que sobra fica impressionantemente bem preservado. Mesmo após milhares de anos, os cientistas conseguem realizar autópsias nas múmias para determinar as causas de suas mortes e talvez até isolar amostras de DNA.
Isso nos deu novas informações. Por exemplo, parece que a poluição do ar era um problema sério no Antigo Egito, provavelmente por causa de fornos acesos dentro das casas para fazer pães.
Doenças cardiovasculares também eram comuns, assim como a tuberculose. Então, os antigos egípcios eram de algum modo, bem sucedidos em evitar a decomposição. Mesmo assim, como a morte, os impostos são inevitáveis. Quando algumas múmias eram transportadas, eram taxadas como peixe salgado.
Glossário de Estudos
Breaking everything down (Break Down): Dividir em partes, quebrar em partes, diminuir. No contexto do texto, decompor.
Upon death: Após da morte.
Get ahead: Se antecipar, se colocar em uma posição dianteira.
On one hand: Por um lado. (On one hand/ On the other Hand = Por um lado/ Por outro lado)
Espero que vocês tenham gostado do vídeo de hoje e da transcrição/tradução! Como sempre, não deixem de visitar o vídeo no Youtube e dar o seu “gostei”, pois assim vocês estão ajudando o trabalho dos criadores desses vídeos incríveis! Link para o vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=9gD0K7oH92U Abração e bons estudos a todos vocês!