Aprendendo Inglês Com Vídeos #59: Do Animals Have Language?

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Aprendendo inglês com vídeos é uma série de posts em que traremos para vocês vídeos acompanhados de transcrições e traduções, pois este é um material de altíssima qualidade para qualquer estudante de inglês. A grande maioria dos vídeos virão do YouTube, assim como forma de retribuir aos criadores dos vídeos incríveis que vamos usar, pedimos que você sempre dê o seu “Gostei” no vídeo (ao clicar para reproduzir o vídeo você verá a opção “gostei” no próprio vídeo).

Do Animals Have Language? (Transcrição)

All animals communicate. Crabs wave their claws at each other to signal that they’re healthy and ready to mate. Cuttlefish use pigmented skin cells called chromatophores to create patterns on their skin that act as camouflage or warnings to rivals. Honeybees perform complex dances to let other bees know the location and quality of a food source.

All of these animals have impressive communication systems, but do they have language? To answer that question, we can look at four specific qualities that are often associated with language: discreteness, grammar, productivity, and displacement.

Discreteness means that there is a set of individual units, such as sounds or words, that can be combined to communicate new ideas, like a set of refrigerator poetry magnets you can rearrange to create different phrases. Grammar provides a system of rules that tells you how to combine those individual units.

Productivity is the ability to use language to create an infinite number of messages. And displacement is the ability to talk about things that aren’t right in front of you, such as past, future, or fictional events. So, does animal communication exhibit any of these qualities? For crabs and cuttlefish, the answer is no.

They don’t combine their signals in creative ways. Those signals also don’t have to be in a grammatical order, and they only communicate current conditions, like, “I am healthy,” or “I am poisonous.” But some animals actually do display some of these properties. Bees use the moves, angle, duration, and intensity of their waggle dance to describe the location and richness of a food source.

That source is outside the hive, so they exhibit the property of displacement. They share that language trait with prairie dogs, which live in towns of thousands, and are hunted by coyotes, hawks, badgers, snakes, and humans. Their alarm calls indicate the predator’s size, shape, speed, and, even for human predators, what the person is wearing and if he’s carrying a gun.

Great apes, like chimps and gorillas, are great communicators, too. Some have even learned a modified sign language. A chimpanzee named Washoe demonstrated discreteness by combining multiple signs into original phrases, like, “Please open. Hurry.”

Coco, a female gorilla who understands more than 1000 signs, and around 2000 words of spoken English referred to a beloved kitten that had died. In doing so, she displayed displacement, though it’s worth noting that the apes in both of these examples were using a human communication system, not one that appeared naturally in the wild.

There are many other examples of sophisticated animal communication, such as in dolphins, which use whistles to identify age, location, names, and gender. They can also understand some grammar in a gestural language researchers use to communicate with them. However, grammar is not seen in the dolphin’s natural communication.

While these communication systems may have some of the qualities of language we’ve identified, none display all four. Even Washoe and Coco’s impressive abilities are still outpaced by the language skills of most three-year-old humans. And animals’ topics of conversation are usually limited. Bees talk about food, prairie dogs talk about predators, and crabs talk about themselves.

Human language stands alone due to the powerful combination of grammar and productivity, on top of discreteness and displacement. The human brain can take a finite number of elements and create an infinite number of messages.

We can craft and understand complex sentences, as well as words that have never been spoken before. We can use language to communicate about an endless range of subjects, talk about imaginary things, and even lie.

Research continues to reveal more and more about animal communication. It may turn out that human language and animal communication aren’t entirely different but exist on a continuum. After all, we are all animals.

Os Animais Tem Linguagem? (Tradução)

Todos os animais se comunicam. Caranguejos acenam suas garras uns para os outros, para sinalizar que eles estão sadios e prontos para acasalar. Lulas usam células pigmentadas na pele chamadas cromatóforos, para criar padrões em sua pele, que agem como uma camuflagem ou aviso para os rivais. Abelhas executam danças complexas para avisar as outras abelhas o local e a qualidade da fonte de comida.

Todos esses animais tem sistemas de comunicação impressionantes, mas eles tem linguagem? Para responder esta pergunta, nós podemos olhar para quatro qualidades específicas que são frequentemente associadas com linguagem: distinção, gramática, produtividade e deslocamento.

Distinção significa que há um conjunto de unidades individuais, tais como sons ou palavras, que podem ser combinadas para comunicar novas ideias, como um conjunto de letras-imãs de geladeira, que você pode reajustar para criar frases diferentes. A gramática fornece um sistema de regras que diz como combinar aquelas unidades individuais.

A produtividade é a habilidade de usar a linguagem para criar um número infinito de mensagens. E deslocamento é a habilidade de falar sobre coisas que não estão na sua frente, tais como o passado, futuro ou eventos fictícios. Então, a comunicação animal exibe alguma destas qualidades? Para os caranguejos e as lulas, a resposta é não.

Eles não combinam seus sinais de maneiras criativas. Esses sinais também não tem que ser em uma ordem gramatical, e eles só comunicam condições atuais, como, “Eu estou sadio”, ou, “eu sou venenoso.” Mas alguns animais na verdade mostram algumas destas propriedades. As abelhas usam o movimento, ângulo, duração e intensidade de sua dança balançada, para descrever a localidade e riqueza de uma fonte de comida.

Essa fonte está fora da colméia, então elas exibem a propriedade de deslocamento. Elas compartilham esse traço linguístico com os cães-da-pradaria, que vivem em cidades de milhares, e são caçados por coiotes, falcões, texugos, cobras e humanos. Seus chamados de alarme indicam o tamanho do predador, formato, velocidade e ainda, para humanos predadores, o que a pessoa está vestindo e se ela está carregando uma arma.

Grandes símios, como chinpanzés e gorilas, são ótimos comunicadores também. Alguns até mesmo aprenderam um sinal de linguagem modificado. Um chinpanzé chamado Washoes, demosntrou distinção combinando multiplos sinais em frases originais, como “Por favor, abra. Pressa”.

Coco, uma gorila fêmea que entende mais de 1000 sinais e em torno de 2000 palavras de inglês falado, se referiu a um amado gatinho que tinha morrido. Fazendo isso, ela exibia deslocamento, embora vale notar que os macacos em ambos estes exemplos, estavam usando um sistema de comunicação humana, não um que surgiu naturalmente na natureza.

Há muitos outros exemplos de comunicação animal sofisticada, tais como em golfinhos, que usam assobios para identificar idade, localidade, nomes e sexo. Eles podem também entender alguma gramática, em uma linguagem gestual que os pesquisadores usam para se comunicar com eles. Entretanto, a gramática não é vista na comunicação natural dos golfinhos.

Enquanto esses sistemas de comunicação possam ter algumas das qualidades da linguagem que nós identificamos, nenhum mostra todos os quatro. Mesmo as habilidades impressionantes de Washoe e Coco, ainda são ultrapassadas pelas habilidades de linguagem da maioria dos humanos com três anos de idade. E os assuntos de conversa dos animais, são geralmente limitados. Abelhas falam sobre comida, cães-da-pradaria falam sobre predadores, e caranguejos falam sobre si mesmos.

A linguagem humana permance única, devido a poderosa combinação de gramática e produtividade, além de distinção e deslocamento. O cérebro humano pode absorver um número finito de elementos, e criar um infinito número de mensagens.

Nós podemos criar e entender sentenças complexas, como também palavras que nunca foram faladas antes. Nós podemos usar a linguagem para falar sobre uma interminável gama de assuntos, falar sobre coisas imaginárias e mesmo mentir.

Pesquisas continuam a revelar mais e mais sobre a comunicação animal. Pode acontecer que a linguagem humana e a comunicação animal, não sejam inteiramente diferentes, mas existam em uma continuidade. Afinal de contas, somos todos animais.

Glossário de Estudos

let other bees know (to let know): Literalmente, “deixar saber”. Porém, significa “Avisar”.

waggle dance: Literalmente, “dança do balanço”. É uma espécie de movimento executado pelas abelhas de mel na colmeia, para indicar às outras abelhas, a direção e a distância da fonte de comida.

Prairie dog: Apesar da tradução, Cão-da-pradaria, este animal tem mais a ver com um esquilo, do que com um cão. Veja aqui uma imagem do bicho.

Due to the powerful…” (Due to): “Devido à poderosa…”/Due to: Devido à (ao).

On top of discreteness…” (on top of): “Além de distinção…”/ On top of: além de.

It may turn out (turn out): Pode acontecer de…/ Turn out: acaba que, no fim das contas.
Ex:.It turns out that it’s on Wednesday, not tomorrow.
    E no fim das contas é na quarta, não amanhã.

     I thought it was at ten. It turned out that it was at eleven.
     Eu pensei que era às dez. Acabou que era às onze.

After all, we are all animals (after all): Afinal de contas.

Espero que vocês tenham gostado do vídeo de hoje e da transcrição/tradução! Como sempre, não deixem de visitar o vídeo no Youtube e dar o seu “gostei”, pois assim vocês estão ajudando o trabalho dos criadores desses vídeos incríveis! Link para o vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=_1FY5kL_zXU Abração e bons estudos a todos vocês!